quinta-feira, 7 de abril de 2011

A PRIMEIRA FOTOGRAFIA DE MERCÚRIO


Depois da bem-sucedida inserção orbital da sonda Messenger da NASA em 17 de março, esta é a primeira e tão esperada foto do planeta Mercúrio. É uma imagem histórica, já que é primeira vez que uma sonda espacial registra a superfície repleta de crateras do planeta mais remoto planeta do Sistema Solar.
Nesta foto impressionante, destaca-se uma grande cratera conhecida como Debussy, com linhas claras que se estendem por centenas de quilômetros a partir do ponto de impacto. À esquerda da cratera maior está uma pequena cratera de impacto chamada Matabei, que exibe linhas mais escuras e irregulares.
A foto foi tirada às 5:20 da manhã (horário de verão no leste dos EUA), pela câmera do sistema de captação de imagens Mercury Dual Imaging System (MDIS), a bordo da Messenger. A sonda registrou e enviou outras 363 imagens para a Terra. Os novos dados estão sendo analisados e mais fotografias da superfície de Mercúrio serão apresentadas durante a coletiva de imprensa da NASA nesta quarta-feira.

FÍSICOS PODEM TER ACHADO NOVA PARTÍCULA FUNDAMENTAL DA MATÉRIA

Se um grupo de físicos americanos estiver certo, a humanidade acaba de topar com uma nova partícula fundamental --uma peça essencial do quebra-cabeças da matéria que, até agora, tinha passado despercebida.

A possibilidade vem de dados obtidos pelo Tevatron, acelerador de partículas que fica em Batavia, Illinois (meio-oeste dos EUA). Os físicos que avaliaram os dados trabalham no Fermilab, instituição onde o superacelerador está instalado.

O trabalho desse tipo de máquina é promover trombadas de partículas em níveis de energia altíssimos. No caso do Tevatron, as trombadas envolvem prótons (componentes do núcleo dos átomos com carga elétrica positiva) e antiprótons ("gêmeos" dos prótons com carga invertida, negativa).

Quando a pancada de partículas acontece, os prótons e antiprótons originais são aniquilados, e o que sobra são jatos altamente energéticos dos componentes menores dessas partículas.

É mais ou menos como jogar um computador no chão com força suficiente para que as peças se soltem. Depois, examinando as peças, tenta-se entender como ele estava montado e como funcionava.

Só que, no experimento coordenado pelo físico Giovanni Punzi, havia uma peça completamente inesperada. Os cientistas já conhecem um zoológico de partículas fundamentais, mas nenhuma bate com a energia dos jatos observados nos testes.

Então, que diabos seria aquilo? Um candidato é o misterioso bóson de Higgs, partícula prevista teoricamente mas nunca achada, que daria massa (o que chamamos popularmente de "peso") a outras partículas.

Punzi e companhia não apostam nessa hipótese. "Mas a massa do que eles viram até poderia ser compatível com o Higgs", avalia Ronald Shellard, do CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas), no Rio de Janeiro.

FONTE:CBPF