A redação, segundo a professora Liliana, deve seguir, primeiramente, a estrutura do texto dissertativo, com a tese, a defesa da tese e a conclusão: "Escrever dessa maneira já é meio caminho andado. O que os examinadores querem ver é se o estudante consegue colocar suas ideias no papel, com argumentos sólidos, e sem fugir do tema".Uma bom início para uma redação de sucesso, segundo a professora, está no rascunho do texto. "É muito importante o rascunho, porque nele você tem a liberdade para ler mais uma vez, mudar. Não basta só elencar os argumentos em itens e escrever. É preciso fazer o esboço do texto e só depois escrever a caneta", diz.
Como se preparar?
Para se preparar para a redação, Liliana dá a seguinte dica: "O estudante tem que ter leitura; se ele não tem, não consegue redigir, porque não terá argumentos", diz. "A leitura de ensaístas que tratem de temas como educação, saúde, política, conflitos religiosos e raça, por exemplo, pode ajudar a formar bons argumentos na hora de fazer o texto"."Prestar bastante atenção nas matérias de história, geografia, filosofia e biologia também ajuda o aluno do ensino médio a ter repertório para a redação; assim, ele pode 'fazer a ponte' entre o que é ensinado e o que é pedido no Enem", diz.Outra dica da professora é treinar a escrita, tentando elaborar textos a partir de propostas anteriores do Enem ou dos grandes vestibulares: "Em casa, o estudante pode pegar os temas que já foram cobrados, procurar textos relacionados, construir seus argumentos e escrever. Se ele tiver boa vontade, há muito material disponível nas universidades, na internet".
Dois meses antes da prova
Repertório também é palavra-chave para um bom texto na opinião do coordenador de gramática, texto e redação do curso Anglo, Francisco Platão Savioli, junto com o domínio da língua portuguesa: "O conhecimento do código exige aprendizado de longo prazo. Mas para o repertório, quanto mais antenado o candidato estiver, tanto mais 'bala na agulha' para argumentar ele vai ter".Se você está por fora dos assuntos atuais há uma orientação: "Durante os próximos dois meses antes da prova, é bom dar uma lida nos jornais. Também vale acompanhar os programas de televisão mais analíticos", diz o professor. Na opinião de Savioli, o importante ao ler as notícias é estimular o poder de crítica - questionando os argumentos dos entrevistadores e dos textos.
Dois meses antes da prova
Repertório também é palavra-chave para um bom texto na opinião do coordenador de gramática, texto e redação do curso Anglo, Francisco Platão Savioli, junto com o domínio da língua portuguesa: "O conhecimento do código exige aprendizado de longo prazo. Mas para o repertório, quanto mais antenado o candidato estiver, tanto mais 'bala na agulha' para argumentar ele vai ter".Se você está por fora dos assuntos atuais há uma orientação: "Durante os próximos dois meses antes da prova, é bom dar uma lida nos jornais. Também vale acompanhar os programas de televisão mais analíticos", diz o professor. Na opinião de Savioli, o importante ao ler as notícias é estimular o poder de crítica - questionando os argumentos dos entrevistadores e dos textos.
Temas da redação do Enem
De acordo com Savioli, tentar adivinhar os temas cobrados na dissertação do Enem não ajuda em nada. "O conhecimento prévio do tema pode levar professores a prepararem todos os alunos da mesma maneira. Isso é fatal para a redação, pois ela é feita para avaliar a capacidade de construir um texto próprio e de ter uma reflexão personalizada", diz.Por sua experiência com vestibulares e com o Enem, Savioli divide os temas de dissertação em três grandes áreas:
· assuntos que tratam do indivíduo e temas filosóficos - por exemplo, realização profissional, felicidade, amor, paixão, depressão, estresse;
· a relação do indivíduo com a sociedade - por exemplo, política, solidariedade, relações de poder, cotas, preconceito racial;
· a relação do indivíduo com o universo biofísico - por exemplo, poluição ambiental, utilização de recursos não-renováveis, preservação do meio ambiente.
· assuntos que tratam do indivíduo e temas filosóficos - por exemplo, realização profissional, felicidade, amor, paixão, depressão, estresse;
· a relação do indivíduo com a sociedade - por exemplo, política, solidariedade, relações de poder, cotas, preconceito racial;
· a relação do indivíduo com o universo biofísico - por exemplo, poluição ambiental, utilização de recursos não-renováveis, preservação do meio ambiente.
Fonte: UOL - educação