quinta-feira, 24 de junho de 2010

UnB vai usar Enem para preencher vagas ociosas

       As vagas ociosas oferecidas pela Universidade de Brasília serão preenchidas com o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) a partir de 2011. A decisão foi aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão na tarde desta quinta-feira. O modelo servirá como teste para a forma de ingresso proposta pelo governo federal para as universidades públicas do país a partir do primeiro semestre do ano que vem.

       Vagas ociosas são as que sobram depois de esgotadas todas as chamadas dos candidatos aprovados no vestibular tradicional e no Programa de Avaliação Seriada (PAS). Segundo informações do Decanato de Ensino e Graduação (DEG), cerca de 1% das vagas ofertadas acabam não preenchidas, em média, por semestre. A maior parte delas são de cursos que exigem prova de habilidade específica, como Música e Artes.
        Relatório de uma comissão de conselheiros do CEPE apontou os motivos pela opção da UnB. “Consideramos que a substituição total não cabe agora, pois o Enem ainda precisa evoluir como processo de avaliação”, afirmou a professora Andréa Queiroz Maranhão, do Instituto de Ciências Biológicas. A conselheira destacou a qualidade das formas atuais de ingresso.

O uso de vagas ociosas para ingresso pelo Enem teve 24 votos favoráveis, um contrário e duas abstenções.

Fonte: http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=3521.

terça-feira, 22 de junho de 2010

CONTEÚDOS PARA AVALIAÇÕES DO COLÉGIO ADVENTISTA DO GAMA

2º ANO: Calorimetria e processos de propagação de calor.
3º ANO: campo elétrico, potencial elétrico e corrente elétrica.

CONTEÚDOS PARA AVALIAÇÕES DO COLÉGIO PERPÉTUO SOCORRO - LAGO SUL

1º Ano: Quantidade de movimento, impulso e movimento circular.
2º Ano: Diagramas de fase e termodinâmica.
3º Ano: Corrente elétrica, potência elétrica, resistência elétrica e associação de resistores.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Está disponível para consulta o resultado da primeira chamada do Sisu.

       Os candidatos selecionados devem ficar atentos ao período de matrícula na instituição para a qual foi selecionado. O prazo é de 23 a 24 de junho.
       Consulte as informações, acessando o Sisu, sobre os documentos necessários para matrícula que estão disponíveis no Boletim Individual do aluno e também na universidade ou instituto federal para a qual foi selecionado.
       Atenção! O candidato selecionado em sua primeira opção não será convocado nas próximas chamadas, mesmo que não efetue a matrícula.
       Portanto, fique atento! Se você foi selecionado em sua primeira opção, e deseja frequentar o curso para o qual foi convocado, essa é a sua oportunidade.



Ministério da Educação

quarta-feira, 9 de junho de 2010

A água e seus diferentes domínios

         Bem físico quase sempre em movimento, a água pode assumir, em momentos distintos, domínios diferentes dentro de uma mesma bacia hidrográfica, o que explica a dificuldade enfrentada pelo gestor público para conciliar os interesses conflitantes de diferentes esferas de poder. Ao estabelecer dois diferentes domínios dos recursos hídricos no Brasil, a Constituição Federal de 1988 criou um modelo que cria dificuldades para a gestão do uso das águas de mananciais do país centrado na bacia hidrográfica.

         A Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/97) veio para atender ao desafio constitucional de fazer o gerenciamento dos recursos hídricos – processo que ainda requer mudanças, pois a lei não considerou a estrutura federativa e a União não pode ser considerada como o estado grande, que engloba outros estados menores.
         Se um aquífero transcende os limites estaduais, isso basta para ser considerado de domínio federal. Além disso, eventuais contaminações que podem ocorrer no meio hídrico não ficam restritas ao local do dano, o que é conseqüência da própria dinâmica das águas. Assim, a poluição de um rio pode atingir as águas subterrâneas interestaduais ou internacionais.
         A principal dificuldade no aspecto da gestão dos recursos hídricos no Brasil é o fato de que a extensão dos aquíferos não coincide estruturalmente com a delimitação das bacias hidrográficas superficiais, pois onde termina a formação estrutural de um recurso começa a do outro, o que leva ao desconhecimento da ocorrência e do potencial dos aquíferos.
         Em outro ponto, é impossível o gerenciamento de bacia interestadual ou federal sem a participação dos estados, já que sobre o território da bacia hidrográfica incidem também as leis estaduais e municipais, o que demanda a mobilização das forças políticas, institucionais, administrativas, técnicas e financeiras desses entes federativos.
       Certamente, a dependência interespacial da água, um quadro legal ineficiente, sobreposição e lacunas institucionais contribuíram para a confusão de situações técnicas e jurídicas, tal como fez a Constituição Federal ao proteger a água superficial como bem da União, atribuindo aos estados e ao Distrito Federal as águas superficiais e subterrâneas.

Fonte: Scientific American Brasil